Olá interanaitors, como estão vocês?
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Foto: Rochana Mendes - Arquivo pessoal |
Na publicação de hoje da série Brasileiros Fora do Brasil, vamos saber um pouquinho de um país muito especial. Quem nunca gostou de pelo menos um desenho, os quais os personagens tinham características orientais? Existem vários desenhos animados e séries, como Dragon Ball, Pokemon, Jaspion (para quem tem aproximadamente 30 anos ou mais) e vários outros que fizeram e fazem a alegria da criançada. Esses desenhos e séries de origem japonesa e é diretamente do Japão que a nossa entrevistada, a psicóloga e psicopedagoga Rochana Mendes (33) (foto), vai nos relatar e contar como está sendo a sua vida nesse país. Será que ela está gostando? Será que já presenciou algum evento de origem sísmica, como terremotos e tsunamis, comuns naquele país de localização tectônica sujeita a esses acontecimentos. Acompanhem e se divirtam com a nossa entrevista e fotos.
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Foto: Rochana Mendes - Arquivo pessoal |
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Há aproximadamente 5 meses, Rochana recebeu uma proposta de trabalho em sua área profissional e resolveu aceitar. Para isso, teve que mudar-se para o Japão e conviver com uma nova cultura, muito diferente da cultura em que vivia no sul do Brasil. A psicóloga enfrentou dificuldades e burocracia para poder concretizar seu objetivo. Ela acredita ter sido bem recebida, pois na empresa em que ela trabalha, é um local onde muitos brasileiros trabalham, sendo assim, está sendo uma adaptação favorável a esse novo país, porém ela sente dificuldade com o idioma, conforme sua afirmação: "quanto a adaptação, sofri e ainda sofro um pouco,
porque não sei falar nihongo (Os ideogramas, conhecidos como kanjis, que formam a palavra nihongo,
Língua Japonesa. O japonês faz uso de cinco sistemas de escrita
diferentes: rōmaji, hiragana, katakana, kanji e os algarismos
indo-arábicos.) e esta dificuldade de comunicação para
fazer qualquer coisa me incomoda muito. necessito de ajuda até para ir
no mercado para saber o que estou comprando, (risos). Sobre vir para cá, a
burocracia do japão para liberar a entrada de estrangeiro, não
descendente para trabalhar é bastante rígida, assim o que era para ter
demorado só 3 meses, demorou 6 meses para sair toda a documentação
necessária."
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Foto: Rochana Mendes - Arquivo pessoal |
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Quanto à política japonesa e disponibilidade de serviços em comparação com o Brasil, ela que já passou por um transplante, comentou o seguinte: " em relação aos serviços, tanto educação, saúde e
segurança é muito melhor que o Brasil. Mas a receptividade e a
afetuosidade do Brasil ninguém faz melhor. No meu caso, em função de eu
ser transplantada renal, eu consegui uma carteirinha da prefeitura aqui. Essa carteirinha me garante o direito a consultar e pegar toda a medicação necessária ao meu tratamento, gratuitamente. Quanto a política ainda não tenho conhecimento, mas considerando que
aqui 'as coisas' funcionam, acredito que seja bem melhor que o Brasil."
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Foto: Rochana Mendes - Arquivo pessoal |
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Rochana afirma estar bastante feliz vivendo no Japão, mas sente falta da afetuosidade encontrada nos brasileiros. Indica o Japão as pessoas que buscam outro país para trabalhar, pois a oferta de empregos no Japão é bastante atraente. Em relação ao seu retorno para o Brasil, ela prefere viver um momento de cada vez e quando achar que é o momento de retornar, assim o fará. Garante que a experiência está sendo muito produtiva em sua vida profissional e pessoal, em função de toda a cultura e conhecimentos adquiridos.
Encerrando a entrevista, a nossa amiga manda o seguinte recado à sua família e amigos: "Quero dizer a minha família e amigos do Brasil, que amo vocês e literalmente estou 'morrendo' de saudades..."
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Foto: Rochana Mendes - Arquivo pessoal |
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O blog Interação News, agradece imensamente a contribuição da nossa querida parceira e dizer que ela é ótima em tudo o que faz, como profissional e como pessoa. Esperamos que ela tenha muito sucesso e que seus sonhos se realizem e pode sempre contar conosco. Um grande beijo e um forte abraço, Rochana.
Aos nossos leitores, ficamos por aqui e esperamos que tenham gostado de mais essa experiência.
Por: Vanderlei Pires
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